Tem dias que a paciência foge. Vai para algum lugar distante relaxar. A paciência se esgota. Não há contentamento ou compreensão que dê jeito. Instala-se o mau humor e está feito o estrago.
Só me resta escrever para que a irmã dela, a calma, me dê a sua graça. Escrevendo eu acalento uma fúria escondida, prestes a explodir como larva de um vulcão adormecido. Eu paro, sigo, respiro e recomeço.
Hoje revisitei palavras que me parecem muito antigas, mas foram ditas há um mês. Ficaram sem respostas minhas. Eu não sabia o que dizer diante do desapontamento, por que ele (o desapontamento), apesar de machucar, era tão pequeno diante do meu amor e de minhas lembranças mais caras.
Não falo de amor carnal. É de amizade. Um elo que pensei, e penso, ser eterno.
Porra, não dá para reviver coisas antigas. Pensar assim e querer isso é muito frustrante. Eu já cometi esse erro antes, mas vi que era inútil. Eu mudei, elas mudaram, não sei do cotidiano, das coisas bobas, brigas no trabalho e esse amontoado de coisas pequenas que vão tomando e enchendo a gente. Para mim, essas coisas não tem muito significado.
Com o tempo, as novidades vão ficando velhas e não adianta perguntar ou querer saber essas coisas. Eu não guardo e não aconselho que acontecimentos pequenos sejam guardados. Devemos preservar espaço na mente e na alma para coisas belas.
Sim, eu peco em esperar de volta o sentimento e a atenção que eu dedico às pessoas que amo. Vou parar com isso. O que me entristece realmente é a falta de zêlo. Hoje estou me sentindo mais sozinha. Com saudades... Uma saudade tão companheira, mas que não tem a pretensão de ser revivida.
Ano passado estive na ilha mágica (visitamos a ilha quando estamos juntas). Era outro cenário e outro nível. Foi tão bom. Não me dói conjugar o verbo no passado. Sinto que ele sempre será presente quando for possível.
Em nome dos velhos tempos:
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