Desatinos...

Este é o meu terceiro lar, meu refúgio... Onde juntoletras e tento traduzir sentimentos. É um lugar de saudade, pois sempre falo com uma certa dose de nostalgia, na verdade sou um pouco antiquada com ares de pós-moderna...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sobre amor, carros e perdas

Meu pai sempre teve um zelo extremo com os carros que possuiu. Nunca entendi bem, tanto amor por uma máquina. Hoje, com meu "pretinho" compreendo melhor essa ligação. Mas confesso, sou um pouco descuidada.  Aos domingos acordo e vejo meu carro limpinho. Zelo do meu pai. Amor que passa de filha pra carro.
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Bem, comecei  a escrever sobre o carro porque ele foi uma das melhores coisas que conquistei com o meu emprego da universidade. Emprego que estou prestes a perder. São tempos difíceis.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pessimista, eu??


Lembro de sua mania de querer me fazer rir quando não tenho vontade. Com os dois dedos da mão mira os dois cantos da minha boca e os suspende, na tentativa de um smile. Sabe, às vezes isso é chato. Bonito é o natural. [E você nem precisa de esforço para me fazer sorrir].

Confunde tudo, me vê como uma pessoa pessimista na maior parte do tempo... Às vezes só estou triste, carente ou ansiosa. [Nota: quando estou ansiosa eu fico surtada]. Você não sabe diferenciar esse sentimento e exageros, do pessimismo em si.

A idéia que faço de uma pessoa pessimista é a de alguém que não enxerga beleza em nada. É um derrotado por natureza, porque não sabe o que é esperança. Definitivamente eu não sou assim. 

sábado, 3 de abril de 2010

Dedos nervosos sob o teclado

Já passa de uma hora da madrugada. É sábado, ao contrário da música não esperei muita coisa de hoje. Estou sozinha, ou melhor, quase sozinha... Tenho tantos pensamentos, planos inconfessáveis, uma pequena irritação e uma dor que não vai embora. Não, não é dor física.

Hoje eu fui ao supermercado e senti uma inquietação estranha, andava sem notar nada, apertava as mãos uma contra a outra, como se quisesse sentir que estava ali de verdade.Viva.  Senti vontade de tirar um produto debaixo daquelas pilhas imensas só pra ver o tamanho do barulho... (não, não fiz isso). Hoje, eu parei e olhei as pessoas. Me acalmou pensar como era a vida dos estranhos, tantas mulheres com filhos de colo, algumas passam nitidamente a impressão de desconforto e impaciência...

Não sei lidar com as palavras que calam. Fico tensa, como se elas estivessem prestes a explodir. As palavras que ficam muito tempo guardadas têm o 'poder'.

Hoje parei de ver um filme na metade - A festa da menina morta. Há muitas cenas desconexas de animais, ainda não entendi a intenção do diretor, mas escutar demoradamente o som de um porco sendo sacrificado é algo extremamente angustiante.Talvez não esteja com 'espírito' para ver isso.

Hoje eu chorei ouvindo uma música. Não vou dizer qual foi. Tenho meus segredos.

Amanhã já é domingo.
Uma páscoa doce, para os outros.