Desatinos...

Este é o meu terceiro lar, meu refúgio... Onde juntoletras e tento traduzir sentimentos. É um lugar de saudade, pois sempre falo com uma certa dose de nostalgia, na verdade sou um pouco antiquada com ares de pós-moderna...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Sobre a amizade

Tratado de amizade deveria ser escrito todos os dias, ter a cumplicidade certa para não beirar ao exagero, ter palavras de conforto e gritos de alegria para os momentos de explosão. Esses momentos em que as lágrimas escorrem e mesmo que a pessoa não tenha nada a dizer, sua presença e apoio funcionam como escudos.

O tratado de amizade pode ser calado quando as palavras forem desnecessárias. Deve ser seguido sem que haja imposição ou culpa. De todos os amores, a amizade é a que mais me completa, esse amor que é todo-alma e carinho, esse amor que não exige nada e pode dizer verdades , mesmo que elas doam. No amor de amantes, as verdades podem ser inconvenientes e se tornam uma arma contra quem a esconde. Com amigos a verdade é mais maleável.

Eu dou minha verdade, minha profunda verdade aos poucos amigos. Os mais caros podem até estar longe, mas seguem comigo... De todos os meus amigos, minha irmã é a mais presente. Não é só minha irmã, é a amiga que está sempre ali, pronta a me abraçar e me apoiar. Ela é diferente, não entende muita coisa que sinto, não sabe muitas coisas que faço, mas ela respeita esse meu espaço.

Com meus amigos de vida, os que eu escolhi ao longo do tempo, duas são meu equilíbrio. Com elas sou mais forte e segura. Gosto da fúria de Kate, sua cólera de querer enfrentar o mundo e bater em quem ousar machucar as pessoas queridas, as mais caras pra ela... Como tenho sorte de estar guardada nesse círculo da super-kate, me sinto protegida com suas palavras. Gosto da serenidade de Dani, do conselho sempre certo, atento e compreensivo. Da cumplicidade que não encontra barreira no tempo, nem na distância.

A todos os meus amigos, os que não citei, sintam-se abraçados!

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Grogue

São quase 11h da noite... ainda estou no jornal, nesse momento sozinha escutando o som das máquinas... sim, escuto o ruído dos computadores como se fosse uma onda de energia, eles fazem uma espécie de coral de õõõmmm...

Na verdade eu acho que estou meio grogue...

Eu estava com uma dor de cabeça de lascar e não recusei os dois comprimidos que um dos diretores me ofereceu como se fosse mentos ou jujuba, eu aceitei como uma viciada e nem perguntei o nome... 'não podia ser um', ele disse que tinha que tomar dois... pois é, ele é acostumado com essas coisas fortes, já se salvou de um câncer....

Eu estou tonta com esse remédio, eu estou passada...

Eu quero chorar...

Na verdade eu queria que houvesse uma cola que se pudesse inalar para juntar os cacos de um coração partido... eu daria toda pra ele, o colocaria em meu colo e alisaria sua nuca durante o processo... (por que estou pensando em drogas???)

Eu queria minha amiga Dani perto de mim, o abraço de Diógenes e a alegria de Kate...

Eu quero meu amor de volta!

ÕÕMM: Estou chapada com um remédio que não sei o nome... eu queria sair dessa lombra...