Tenho olhado as pessoas, lugares e objetos como se tivesse pouco tempo ao lado deles. Não se trata de pensamento mórbido ou impressão ruim... Não é nada disso.
Dessa forma eu vejo melhor suas nuances, aproveito mais a companhia do outro. Escuto mais, contemplo, troco ideias e as vezes até mudo de opinião.
Se a gente olhasse para o que temos com a sensação de que aquilo pode se transformar no momento seguinte, ou até mesmo ser perdido, certamente aproveitaríamos mais.
Páginas
Desatinos...
Este é o meu terceiro lar, meu refúgio... Onde juntoletras e tento traduzir sentimentos. É um lugar de saudade, pois sempre falo com uma certa dose de nostalgia, na verdade sou um pouco antiquada com ares de pós-moderna...
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Apego
Desde ontem, quando dormir se tornou algo solitário, minha vida parece ‘mais pequena’ [sei que deveria escrever menor, mas é que está tudo assim, errado mesmo].
Acho que descompassei minhas últimas palavras direcionadas a ele, não me fiz entendida, não soube explicar meu desassossego... Acontece. Vomitei palavras (mal)ditas, sinceras e confusas.
Não foi minha intenção magoar.
Sinto que rompi algo que não sei se tem volta, sei lá... É estranho sentir tristeza nas palavras, lembrar do último abraço que pareceu uma despedida precoce... Sabe, eu sinto um gosto de choro sufocado.
...
Hoje eu estou acelerada, fazendo mil coisas para não lembrar.
Voltando à rotina, cumprimentando pessoas, traçando projetos e metas, atendendo telefone, reunindo documentos, dirigindo meu carro por novos caminhos... Um gerúndio de verbos ativos e apressados.
...
Mas não tem jeito, o pensamento volta com força.
E isso tudo que faço não preenche a sua falta. Sua gigante, intensa e agonizante falta. É sempre mais difícil no começo.
O apego aperta minha garganta, me desconcentra e amiúda meu coração.
O apego não vai embora, ainda é recente...
O apego quer o calor do abraço, a proteção da companhia, os beijos noturnos, o acordar sonolento, o amor faminto...
...
O apego, ele cala minhas palavras!
Acho que descompassei minhas últimas palavras direcionadas a ele, não me fiz entendida, não soube explicar meu desassossego... Acontece. Vomitei palavras (mal)ditas, sinceras e confusas.
Não foi minha intenção magoar.
Sinto que rompi algo que não sei se tem volta, sei lá... É estranho sentir tristeza nas palavras, lembrar do último abraço que pareceu uma despedida precoce... Sabe, eu sinto um gosto de choro sufocado.
...
Hoje eu estou acelerada, fazendo mil coisas para não lembrar.
Voltando à rotina, cumprimentando pessoas, traçando projetos e metas, atendendo telefone, reunindo documentos, dirigindo meu carro por novos caminhos... Um gerúndio de verbos ativos e apressados.
...
Mas não tem jeito, o pensamento volta com força.
E isso tudo que faço não preenche a sua falta. Sua gigante, intensa e agonizante falta. É sempre mais difícil no começo.
O apego aperta minha garganta, me desconcentra e amiúda meu coração.
O apego não vai embora, ainda é recente...
O apego quer o calor do abraço, a proteção da companhia, os beijos noturnos, o acordar sonolento, o amor faminto...
...
O apego, ele cala minhas palavras!
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