Desatinos...

Este é o meu terceiro lar, meu refúgio... Onde juntoletras e tento traduzir sentimentos. É um lugar de saudade, pois sempre falo com uma certa dose de nostalgia, na verdade sou um pouco antiquada com ares de pós-moderna...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Ao amor absoluto

Seis anos é muito tempo???
Prefiro acreditar que nunca é o bastante.

Ontem dia 27, há exatos seis anos, eu conheceria o homem que me tomaria o pensamento, as emoções e se tornaria o amor absoluto. O primeiro ano foi de encantamento, de descobertas, uma paixão que foi sendo construída de forma intensa, permeada de saudade e uma vontade que só ia crescendo, ignorando a distância e todos as opiniões de que isso não daria certo.

Passamos por tantas coisas difíceis... superamos crises e continuamos juntos. E fica aquela frase, “Apesar de...”. Sobretudo, apesar de todos dizerem o contrário.

No dia 27 de dezembro de 2003, lembro de me arrumar para ir trabalhar num show, eu não fazia ideia que lá eu o conheceria. Aí é que está o Q … De uma hora para outra a vida pode dar um salto incrível, e geralmente ocorre quando a pessoa menos espera.

E o que eu espero mais da vida? Muito, ora! Sempre mais...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ao meu redor e aqui dentro

Zoada ao meu redor. Um incômodo que não tenho como escapar. É a roupa que aperta, o rádio ligado numa estação comercial, ventilador que gira e me deixa com hiato de vento e calor, os minutos que passam muito devagar... Os dedos que doem, a falta de paciência com pequenas coisas... novamente a calça que aperta, esse vento que leva meu cabelo pro rosto, música de Leonardo na rádio...Arghh, queria sair daqui.

[Pausa]

A manhã passou e a tarde chegou com chuva. Ficou abafado, mas trouxe o vento com cheiro de chuva [tão bom]. Recebi uma ligação internacional. Depois recebi um e-mail... Os ouvidos lá de longe acharam minha voz seca. Ora pois, não há emoção que resista à contagem de segundos tarifados. Minha preocupação era que a ligação não lhe fosse onerosa. Não explorar é uma forma de amar, sabia?!
Depois pensei nessa sequidão que ele disse sentir. Na verdade a ausência esfria sim. Acho que a distância virtual é ainda mais devastadora. tomaraqueacabelogo.


Depois eu falo de outras coisas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Simples assim...

...Ela chega sem avisar e não vai embora quando a gente quer.
Tristeza sem motivo... Quem pode entender?
O que sei é que ela me faz sentir um pouco oca. É como se dentro de mim a estação sempre fosse inverno, desses invernos europeus, em que as árvores ficam sem folhas e as planícies ficam repletas de neve.
É uma estação fria, branca e também bonita, pelo menos eu acho...

De uma hora para outra faz-se inverno dentro de mim.