Acredita que eu cai...uma rapidez incrível. Feito fruta madura. Centro lotado, confusão de gente indo e vindo, uma calçada alta, um pé que entortou e eu no chão de joelho... nessas horas há sempre alguém que ri da desgraça alheia. Mas para mim, havia alguém que me estendeu a mão, me ergueu, ofereceu ajuda, queria me levar ao hospital. Seu nome era Ricardo e eu não o conhecia. Tinha um olhar tão bonito, claro, bondoso e simples. Ricardo salvou o sentido do natal para mim. Estava meio indiferente a essa coisa bonita de ajudar o próximo. A dor era tão grande e ele segurou minha mão. Obrigada Ricardo.
Depois eu ria e chorava. Minha irmã não entendia. Eu falava do tombo. Eu chorava e ria. O pé tá enfaixado. Mas quer saber, me sinto feliz com o pé latejando de dor.
Um comentário:
senti falta deste teu cotidiano tão bem contado... fazer destes dias teus uma aventura pra nós. feliz ano novo!!!!
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