Ter um blog é uma forma de dividir com outros olhares, uma percepção de mundo. Às vezes é pura exposição. Noutras é invenção. Em suma é um divã em que os dedos relaxam sob o teclado. Simples assim. Será?
É confuso quando outras pessoas se sentem incomodadas com a intimidade exposta. Sobretudo se suas feridas e falhas são retratadas. As palavras têm poder de narvalha, um colírio ácido que deixa a visão turva, um líquido que invade a corrente sanguínea e pode causar hemorragia... É preciso calar para estancar esse desassossego. Para mim, sempre foi uma forma de colocar pra fora o que me incomodava, vomitar mágoas através de posts sempre me fez um bem danado. Confesso que acho meus posts tristes, os mais bonitos. (Às vezes, a gente esquece que outras pessoas estão lendo).
Ficou acertado assim: eu não vou falar mais sobre ele. Acontece que revisitei posts antigos e o encontrei em muitas palavras. Isso me trouxe uma certa inquietação. Era tudo tão mais leve e bonito. Será que esse incômodo (por parte dele) também estava lá e eu nunca notei?
Acho que esse post é um suspiro abafado. (algo que não deveria ter sido escrito).
[Só preciso dizer que as palavras mais bonitas de amor escrevi pra você. Importante que não esqueça]
Agora, vou tentar seguir uma nova linha. Algo que venho testando... Vou continuar escrevendo sobre filmes.
2 comentários:
tudo na tela é ficção. eu to te imitando um pouco, acho q palavras transmitem mais que textos...
Com certeza, as palavras dizem mais que textos..
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