Desatinos...

Este é o meu terceiro lar, meu refúgio... Onde juntoletras e tento traduzir sentimentos. É um lugar de saudade, pois sempre falo com uma certa dose de nostalgia, na verdade sou um pouco antiquada com ares de pós-moderna...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Desabafo e distância

Sonhei que era baleada... Mas o engraçado é que eu não queria acordar. Não era um sonho real, desses que apertam o peito e nos fazem acordar chorando... Era como se fosse um filme - Eu retrocedia aos momentos anteriores, como se voltasse a fita. Parecia a série Cold Case e eu era a vítima e a investigadora...

Acordei sem saber quem era o bandido. O despertador do celular tocava, eu me aninhava na cama e desejava que hoje fosse amanhã. Ai, ai... Chega outro feriado cortando o ritmo da semana. Amanhã é dia de ver filme, fazer as unhas, esfoliar a pele e fazer hidratação no cabelo(Adoro esses momentos de mulherzinha).

Passo por vitrines repletas de coração. Fico de olho nas promoções mas não me animo a comprar nada. Por motivos diversos, não gosto do Dia dos Namorados. É uma data que só serve para lembrar aos solteiros solitários que eles estão encalhados, sem falar que os namorados são pressionados a comprar um presente para seguir um ritual e nem sempre acertam na escolha - ninguém consegue vaga em restaurante, motéis ficam lotados e dá-lhe música de Djavan...

Ah, não me venha com flores... O que eu queria não há em lojas, não está no romantismo que murcha em pétalas de rosas, não está no ato e sim no fato que não acontece. Eu queria andar de mãos dadas todos os dias, ter o abraço e o beijo carinhoso que estão distantes... Eu quero ter uma rotina com momentos doces, com briguinhas de convivência e essas coisas que só o cotidiano constroem.

Pra ser sincera, estou farta de namoro a distância.

Um comentário:

Tuto... disse...

Isso parece com a minha vida... um filme sem final, circulo insano dos dias e noites, passado sempre presente e dist - ânsia. Mas sei que há muito de comédia na nossa real idade, nos sonhos que deixamos pro futuro. Não que se conformar seja a saída, pelo contrario, acordar sempre querendo outro sonho, ou quem sabe um final feliz.